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sexta-feira, 7 de maio de 2010

* 12 - Pensamentos Aleatórios

         O nada não ilumina, não inspira, não aflige, nem acalma, apenas amplia o vazil que cada um traz dentro de si.
       Preferir a derrota previa à dúvida da vitória é disperdiçar a oportunidade de merecer.
       Para os erros a perdão, para os fracassos há chance e para os amores impossíveis há o tempo.
       Um romance cujo o fim é indolor nunca foi romance.
       Não vou deixar que a saudade me sufoque que a rotina me acomode.
       Vou gastar mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando.
        Meu coração quer morrer pra tudo aquilo que me consome e absorve e que me devolve tão pouco, quase nada em troca...
      Meu coração bate teimoso pelas melodias que sussuram os mistérios da vida eterna...
      A vida precisa de pausas pra contemplar a imensidão do céu e escutar a agitação do mar.
     Vou fazer meu coração cantar, minha alma sorrir? Como farei isso? É na primeira pagina da minha agenta que está anotado como...
     Vou me deitar a noite na cama com um sonho. Acordar pela manhã com um propósito...
     Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez é a disilusão de um quase.
    Pergunto-me as vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna, ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distancia e na frieza dos sorrisos.
     Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
     A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.


Por que vivo procurando um motivo de viver, se a vida as vezes parece me esquecer?
 Eu apenas vivo, se não por mim que seja por voce.
Mas as vezes parece que me esquece nem ao menos um ola, me machuca pra valer.
Eu vou me achar pra mais tarde em voce eu me perder.
Se a vida presentea cada um. O meu Cade?
As vezes junto pedaços meus que caem pelo chão, e ai nem ao menos sei quem sou.
 Talvez eu seja uma tola que acredita em sonhos.
Na procura de te esquecer eu fiz brotar a flor. E como uma Princesa Sonhadora, sou bastante tola em acreditar, ainda, no Amor.


Precisa-se de um amigo


Não precisa ser homem ou mulher, basta ser humano basta ter sentimento basta ter coração.
Precisa saber falar e calar sobretudo saber ouvir.
Tem que gostar de poesia, da madrugada de pássaros, do sol, da lua, do canto dos ventos e das canções da brisa.
Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.
Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo.
Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão.
Pode já ter sido enganado pois todos os amigos são enganados.
Não é preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro, mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e medo de perdê-lo, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa.
Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo.
Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.
Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova quando chamado de amigo.
Que saiba conversar de coisas simples, de orvalho, de grandes chuvas e das recordações da infância.
Precisa-se de um amigo para não enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações dos sonhos e da realidade.
Deve gostar de ruas desertas, de poças d' água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas por que já se tenha um amigo.
Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.
Que bata nos ombros sorrindo ou chorando mas que nos chame de amigo e para ter-se a consciência de que ainda se vive.

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